Durante muito tempo, a Medicina Alternativa caminhou à margem da Medicina tradicional ocidental ou alopática. Conhecida, também, como terapia alternativa ou complementar, pouco a pouco, a prática tem crescido no Brasil, se desmitificado e conquistado o respeito dos demais profissionais da saúde.

Paralelamente, órgãos oficiais, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), os ministérios da Saúde, da Educação e do Trabalho e o Conselho Federal de Enfermagem, têm reconhecido algumas dessas práticas, incluindo-as em programas governamentais.

É o caso, por exemplo, da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS). O programa do Ministério da Saúde incorporou práticas tradicionais da Medicina chinesa, como acupuntura, homeopatia, fitoterapia, termalismo e medicina antroposófica, às redes estadual e municipal de saúde pública. Classificadas como “especialidades médicas”, as terapias passaram, também, a ser cobertas por alguns planos de saúde.

O que é Medicina Alternativa?

Como o próprio nome sugere, são formas de tratamento do corpo e da mente que utilizam métodos alternativos à medicina ortodoxa, como acupuntura, cromoterapia, aromaterapia, fitoterapia, reiki, quiropraxia e shiatsu, entre outras.

A comunidade científica é reticente em relação à utilização da Medicina Alternativa e indica que os métodos alternativos sejam utilizados paralelamente com um acompanhamento alopático.

Já os adeptos dos métodos alternativos defendem que as duas práticas andam lado a lado. Enquanto na tradicional a doença é o foco da atenção do médico, na Medicina Alternativa encara-se o corpo como um todo e o que se busca é o equilíbrio entre todas as partes interconectadas para prevenir doenças.